sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uma história assim (2)

Pelo visto , vocês realmente gostaram da história de Pedro Villar. Quem leu gostou e pediu pra continuar . Então preparem-se novamente pra continuação dessa aventura futibolística, como antes peguem suas pipoquinhas e Fantas uvas e vamos viajar para o Uruguai.




          Tudo era maravilhoso para Pedro. Depois de receber a boa notícia ,logo após o treino - por volta das 11:45- , Pedro e Lucas foram almoçar . Agora , os dois amigos compartilhavam daquele mesmo sorriso '' de orelha a orelha " , os dois eram jogadores de seleção, apesar de serem seleções diferentes. Chegava a ser paradoxal, eram rivais e companheiros, ou pelo menos seriam no próximo Campeonato Sulamericano Sub 15.
         Os dois saíram do treino e caminharam os mesmos 300 metros que tinham caminhado mais cedo pela manhã. Nunca antes , para aqueles meninos , aqueles 300 metros foram tão felizes - a não ser no dia em que encontraram garotas muito bonitas e ficaram lá conversando com elas - . Assim que chegaram no ponto - que era lar do mendigo Ygor - , Lucas convidou Pedro para comemorarem as boas notícias com um almoço em sua casa, disse que a comida que seria feita por sua tia era macarrão com molho vermelho. Por acaso, essa era a comida favorita de Pedro, então ele não poderia recusar tal prato , que para ele era  digno de um rei.
          Aceitou a proposta , e pediu ,sem vergonha alguma, o celular de seu amigo para fazer uma ligação para sua mãe explicando que iria almoçar na casa de Lucas. Certo, sua mãe lhe autorizou que fosse almoçar na casa de seu amigo. E , em cerca de 2 minutos após a ligação, os dois meninos já estavam subindo a ladeira que dava na humilde casa de Lucas.
          Lucas era um menino brasileiro, da cidade do Rio de Janeiro, que veio para o Uruguai após ter sido assistido por um olheiro do Peñarol em uma final de Campeonato Carioca , um eventual Flamengo e Vasco que terminou com uma vitória do time em que Lucas jogava , o Vasco. Enfim, Lucas estava morando com  seu tio brasileiro e sua mulher uruguaia , em uma casa simples , de 4 cômodos ( 1 Quarto , 1 Sala , Cozinha e Banheiro) . Estava a 3 meses no Uruguai e , além de ajudar seus tios com parte do seu salário, estudava na parte da tarde.
          Pedro já conhecia a história de Lucas , mas nesse dia ele pôde conhecer o lugar onde seu amigo morava . Sem dúvidas , eles estavam se tornando grandes amigos, fora e dentro do campo. E como sempre faziam - ou quase sempre - eles conversavam sobre o próximo jogo, no ocasião do almoço, o jogo pelas semi-finais do Campeonato Uruguaio no próximo sábado, contra o seu rival se cidade , o Danúbio. Os garotos conversaram muito sobre o jogo, se mostravam confiantes ao falar, acreditavam numa possível vitória no próximo sábado, vitória essa que teria um ''gostinho'' bem melhor, já que o Danúbio era  o único time que havia derrotado o Peñarol em toda a fase classificatória do Campeonato.
          Depois do almoço, Pedro recolheu suas coisas e foi para casa, enquanto Lucas foi para o banho, já que tinha aula daqui a 1 hora. O resto daquele dia de quinta, que para Pedro e para Lucas era o melhor dia de suas vidas , se segiu normal, para ambos. Na sexta , o mesmo aconteceu, com exceção apenas da convocação pois já estavam convocados.
          Enfim, chegava o sábado e a hora do jogo se aproximava. Eram cerca de 11:30 da manhã, quando Pedro acordou na concentração. Como o jogo era 15:00 da tarde e era ali mesmo no Estádio Centenário , Pedro estava relaxado. Escovou os dentes  e ,junto com Davi Peréz, foi jogar video-game. E ali ficaram até
a hora do almoço. Depois do almoço- lá pra umas 13:30-, Pedro desceu ,junto com os outros jogadores da equipe ,para o vestiário. A maioria do elenco já estava acostumado com a tensão de um clássico e de uma semi-final, sabiam que o jogo era difícil ,mas nada disso quebrava o clima de descontração no vestiário. Lucas batucava no armário enquanto se vestia , Diego fazia rimas engraçadas apelidando seus companheiros de equipe, e todos riam . O clima era de total descontração.
          Chegava a hora do jogo, após o aquecimento forte, - já que o dia estava frio - os jogadores desceram para o vestiário mais uma vez- porém dessa vez eles vinham do gramado e não da concentração- para rezar . E assim o fizeram, e partiram para o gramado. Subiram as escadas que davam no campo de mão dadas e agradeçeram a torcida - em sua maioria , composta por pais e amigos dos jogadores- .
           Chegada a hora do jogo, os dois times estavam posicionados para o início do jogo, a equipe do Peñarol com sua camisa com listras verticais alternando entre amarelo e preto , e o Danúbio com sua camisa branca com uma listra diagonal  preta que ia do ombro a cintura . Os únicos com uniformes diferentes eram os goleiros, Lucas usava uma camisa curta verde com shorts pretos e Felipe Férnan , goleiro do Danúbio , usava uma camisa cinza com detalhes pretos nos ombros. Enfim, o jogo ia ter início.


Então rapaziada , esse foi o segundo capítulo da saga de Pedro Villar , espero que tenham gostado e como na primeira vez, tudo dependerá de vocês, peçam o próximo capítulo no twitter @Lucas_DS12 ou no facebook Lucas dos Santos Silva .Beeijos !!!


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